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Labrea -2-

Últimos dias em Lábrea.

Foi-nos dada a oportunidade de passar uma noite com pessoas na selva, à beira do rio. Não deixámos passar essa oportunidade e que bom que foi! Não porque não havia internet, casa de banho ou máquina de lavar roupa (!), mas porque eram pessoas fantásticas, que partilharam a sua casa de forma hospitaleira e nós ficámos completamente integrados na sua família. Família com 4 filhos, o pai tem bananeiras e semeia feijão e melancia e pesca no rio. Era hora de contar histórias.... O pai contou como chegou à fé e conheceu sua esposa em Manaus. As redes foram penduradas e assim tivemos o nosso lugar para dormir. Maravilhosamente fresco junto ao rio (na verdade, frio...) e virando-nos cuidadosamente numa dessas redes, caso contrário, deitamo-nos no chão.

Na manhã seguinte, às 05h00, estávamos prontos para ir pescar no rio. No escuro, numa canoa, depois caminhando ao longo da margem..... não havia crocodilos aqui, pois não? Uma grande rede foi lançada e trazida com peixe fresco. Alguns com dentes muito afiados (baracuda) e outros com barbatanas afiadas que era preciso ter cuidado. Por vezes, isso corria mal e o Sem cortava a mão. Um ambiente bonito e tranquilo, que deu origem a óptimas fotografias.

O filho Leonardo despediu-se ao partir para um mês com um grupo de contacto com tribos indígenas na selva. Um jovem especial com paixão e missão pelas pessoas! Nos despedimos da família, tendo vivido uma experiência maravilhosa, conhecendo pessoas especiais que vivem e trabalham cheias de fé num lugar quase esquecido do mundo.


Finalmente: COMO?


Pergunta: Como Jennie garante que aranhas, cobras, sapos e baratas (venenosas) não entrem em nosso quarto e no chuveiro?


Resposta: Sele buracos e rachaduras com sacos plásticos.

Um abraço para todos!!

Até o proximo blog.


Jaap, Jennie e Sem.



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